Além de já ter expressado o desejo de dominar as operações domésticas da Costa Oeste dos EUA com a aquisição da Virgin America, o Grupo Alaska Air agora quer utilizar-se da nova parceira para atrair o mercado corporativo para dentro de suas aeronaves. De acordo com as estratégias divulgadas, este seria portanto um dos grandes motivos que levou a empresa a desembolsar US$ 2,6 bilhões (US$ 57 por share) pela Virgin, desbancando até a rival JetBlue nesta “corrida”.
Para a Alaska, é a hora de se tornar um “top choice” no mercado para aqueles viajantes que gastam mais na utilização dos seus serviços, combinando o forte mercado de viagens corporativas da Virgin America com os benefícios e vantagens dos viajantes a lazer da companhia que já possui uma robusta malha doméstica por todos os Estados Unidos. “Queremos ser a companhia aérea de viagens corporativas tanto para cima, quanto para baixo da Costa Oeste”, disse o CFO da Alaska Airlines, Brandon Pederson.
Para ele, esta combinação entre o lazer da Alaska e o corporativo da Virgin é fundamental para “estabelecer o mais alto padrão de viagens para ambos os mercados”, disse. Já o VP Sênior de Comunicação e Assuntos Externos, Joe Sprague, acredita que “fora de Seattle, históricamente, nós não temos uma base forte ligada ao mercado corporativo, e isto certamente vai mudar com a aquisição da Virgin America”, disse.