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Agentes falam do desafio de vender EUA com o câmbio elevado

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Agentes durante a edição de São Paulo do Visit USA

Sucesso na última segunda, com cerca de 600 agentes viagens, o Visit USA chegou a São Paulo nesta quarta-feira (06). A expectativa de Jussara Haddad, do consulado dos Estados Unidos no Brasil, era de receber cerca de 500 profissionais na capital paulista. No entanto, o movimento durante a manhã fez com que ela admitisse que este número será ultrapassado.

Isso reflete que o interesse do trade pelos Estados Unidos continua alto e que os profissionais estão buscando negociações diferenciadas e novos produtos para atender os seus clientes. Veja abaixo o depoimento de agentes de viagens sobre este novo momento das viagens de brasileiros para os Estados Unidos.

“Neste momento eu estou vendendo mais Estados Unidos do que Europa. Não há uma explicação lógica, mas a procura pelo destino não diminuiu, mesmo com a alta do dólar. Há também muitos casos de clientes que querem se hospedar em casas ou utilizam o Airbnb”. Maria Donata, da Versátille.

“Sempre foi muito fácil vender Estados Unidos, pois é um destino que o cliente procura. Há uma mudança de perfil, pois cada vez mais vendemos menos pacotes e os passageiros já sabem das promoções das companhias aéreas”. Ramiro Tiago, da Joy’n Tour

“Nos últimos cinco meses tivemos uma alta do dólar, mas ao mesmo tempo, nunca tivemos passagens tão baixas. Isso compensou e, em alguns casos, o valor em real está mais barato do que há alguns anos. Senti que o que inibe o passageiro é a oscilação do câmbio, pois com uma certa estabilidade nas últimas semanas, já houve um aumento da demanda”. Luciana Góis, da Vida Turismo

“Percebemos que os passageiros estão procurando mudar o perfil da viagem. Estamos abrindo mais o leque de opções de hospedagem e buscando novos parceiros para tentar diminuir os valores. No início do ano o mercado já estava caindo e a questão do IRRF a 25% inibiu alguns clientes”. Ricardo Rodrigues, da Next Trip Turismo

“Estados Unidos sempre foi o carro-chefe da minha agência, mas a alta do dólar dificultou um pouco, mas continuamos vendendo. O cliente agora está indo mais para passear, pois antes o foco eram as compras. Também estamos diminuindo a categoria dos hotéis e buscando outros destinos no país”. Talitha Leão, da LT Viagens

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