A rede hoteleira de Salvador apresentou em março taxa de ocupação de 49,94% e diária média de R$ 242,75, resultando em um Revpar de 121,23. Nem o feriado da Páscoa – período com 42,8% de ocupação e R$ 254,79 de diária média – ajudou a reverter esse resultado.
Em comparação com o desempenho do mesmo período em 2015, foi registrada uma piora na taxa de ocupação, que passou de 55,65% em março de 2015 para 49,94% em março de 2016; e melhora na diária média, que teve acréscimo de 9,5% (passando de R$ 221,7 em março de 2015 para R$ 242,75 em março de 2016), resultado, no entanto, inferior à inflação do período, estimada em cerca de 10%. Os números são resultado da Pesquisa Conjuntural de desempenho (Taxinfo), realizada em parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil.
“A sazonalidade do turismo atingiu em cheio a rede hoteleira, que nesta época costumava compensar a diminuição das viagens de lazer pelas de congressos e feiras. Com a inauguração de novos centros de convenções em outras capitais do Nordeste e o fechamento do nosso, sem previsão de reabertura, o turismo de feiras e congressos mudou de endereço. Até o momento 12 hotéis fecharam em Salvador; mas há outros seguindo o mesmo caminho, com lamentáveis consequências sobre o emprego e renda da cidade”, afirmou Glicério Lemos, presidente da ABIH-BA.
O movimento no aerporto também caiu, registrando no primeiro bimestre deste ano 9,4% menos passageiros do que no mesmo período de 2015. O melhor desempenho dos quatro polos hoteleiros da cidade foi da Barra-Rio Vermelho, seguido pelos hotéis do Centro-Pelourinho e Itapuã-Stella Maris. O polo de hotéis do Stiep-Pituba apresentou o pior resultado.