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Setor de hotelaria começa a sentir a crise mundial
Matéria publicada nesta quarta-feira (2) no Financial Times, comenta que a resiliência da indústria global hoteleira deve ser novamente testada no ano que vem, pelo seu próprio sucesso. Em todos os Estados dos EUA, as receitas ultrapassaram os picos anteriores, fator que se relaciona ao boom da Internet e a recuperação de ativos após a era subprime. Nas últimas semanas, os lucros nos maiores grupos de hotéis do mundo surpreenderam as expectativas.
Ainda de acordo com a reportagem, a tese entre os investidores é simples: Bons tempos não podem continuar por tanto tempo. “Todos diziam ‘nós vamos ter de 4 a 6 por cento de crescimento para os próximos três anos’, para ‘nós estamos no final do ciclo. Será que vamos superar a crise?'”, diz Wes Golladay, analista da RBC.
Apesar de 2016 ser o sétimo ano consecutivo de crescimento do RevPAR para os hotéis dos Estados Unidos, o índice do hotel Baird / STR caiu em quase um terço, em comparação com um ganho no índice mais amplo S & P 500 de 4 por cento. Os grandes grupos hoteleiros, que sobreviveram à recessão após a crise financeira, com a venda de bens e tornando-se gerentes de hotel, em vez de proprietários, estão no topo da lista para se consolidar e sobreviver a uma possível recessão mundial.
O jornal inglês fala que a rede Marriott comprou a Starwood por US $ 12,2 mil milhões, enquanto a Accor assumiu as cadeias Fairmont, Raffles e Swissotel por US $ 2,9 bilhões no final do ano passado. Na última semana, Hilton anunciou a cisão de grande parte de seu patrimônio a um fundo de investimento imobiliário.
