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Parque Nacional de Jericoacoara foi um dos destinos escolhidos por mais de 700 mil pessoas em 2015 (Foto: Divulgação/Embratur)
Nos últimos 10 anos, o número de visitações a parques, florestas e áreas de proteção ambiental brasileira aumentou 320%, de acordo com dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O número subiu de 1,9 milhão para 8 milhões de visitantes entre 2006 e 2015. Somente nos Parques Nacionais, o aumento foi de 2,9 milhões para 7,2 milhões de visitantes.
Segundo a diretora de Criação e Manejo do Instituto, Lilian Hangae, os investimentos na capacitação de servidores, no estabelecimento de novas normas e a atuação em conjunto com instituições parceiras foram responsáveis por atrair mais visitantes para as Unidades de Conservação. Ainda de acordo com a diretora, as experiências de sucesso se multiplicam regionalmente, com menos custos, levando à implantação de atividades de uso público com maior agilidade nas diferentes categorias de áreas de proteção ambiental.
O Parque Nacional de Jericoacoara, por exemplo, subiu do 9º lugar em 2013 para 3º no ranking de Parques em 2014, aumentando o número de visitantes de 100 mil para mais de 400 mil. Em 2015, de acordo com a Secretaria de Turismo do Ceará, o número chegou a 780 mil. No topo do ranking geral das UCs, está o Parque Nacional da Tijuca, com mais de dois milhões de visitantes, seguido do Parque Nacional do Iguaçu.
O presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, avaliou que os dados registrados pelo ICMBio reforçam o potencial do Brasil para o segmento do Ecoturismo e do Turismo de Aventura. Segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF), o País ocupa o 1º lugar em recursos naturais no planeta. Lummertz reforça também a importância de conhecer o perfil dos visitantes, por se tratar de informação estratégica para a promoção dos parques nacionais tanto no Brasil quanto no exterior.
“O investimento em ações estruturais nos parques naturais amplia a atratividade desses produtos e estimula a visita de brasileiros e estrangeiros. O avanço histórico foi muito significativo, mas precisamos aprimorar ainda mais esse mercado para que o planejamento e os resultados sejam cada vez melhores”, afirmou Lummertz.