
Hoje a lei prevê participação estrangeira de até 20% no capital votante das empresas aéreas brasileiras
O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo afirmou que a proposta de ampliar o limite de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras é uma “medida benéfica para o setor”. Hoje a lei prevê participação estrangeira de até 20% no capital votante das empresas aéreas.
“Do ponto de vista técnico não temos preocupações. Do ponto de vista econômico, nós vemos como boa a medida para que se permita maior fonte de financiamento tanto para empresas que estão aqui, quanto para as que possam vir a se instalar no país”, declarou.
Marcelo Guaranys ressaltou, no entanto, que não faz diferença ter uma empresa com 20% ou 100% do capital estrangeiro. “Isso possibilita maior capitalização das empresas e pode trazer novas empresas ao país, beneficiando o passageiro, porque gera mais concorrência e oferta. O que importa é que a empresa seja registrada no Brasil e ela siga as regras brasileiras, como acontece em outros setores também regulados”, alertou.
O executivo lembrou que hoje não há condições de ter no país uma empresa totalmente “low cost” como a Ryanair ou a Easyjet. “As pessoas preferem pagar 10 euros ou 20 euros em uma passagem e viajar só com mochila”, disse Guaranys.
Com informações do Estado de S. Paulo