
Erika Drummond, Vinicius Lages, Antonio Azevedo, Marcio Favilla e Lars Thykier, da WTAAA
O que fazer de concreto para desenvolver o Turismo no Brasil. Este foi o tema principal da plenária principal da Vila do Saber neste segundo dia da Abav Expo. Organização Mundial do Turismo, Ministério do Turismo e a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) deram a sua visão sobre o assunto. Os demais candidatos também foram convidados, mas não enviaram representantes.
A mediação foi do presidente da Abav Nacional, Antonio Azevedo, que reiterou a fala do ministro do Turismo Vinicius Lages na cerimônia de abertura, afirmando que o setor pode ser o grande novo vetor de desenvolvimento do país. Marcio Favilla, diretor executivo da OMT, reiterou que o Turismo é o grande fenômeno social, econômico e cultural dos novos tempos.
“Do ponto de vista econômico, o Turismo responde por 9% do PIB mundial e é responsável por um em 11 empregos. No ano passado, passamos de 1 bilhão de desembarques internacionais e neste ano serão mais de 1,1 bilhão”, afirmou Favilla. “Somente no primeiro semestre deste ano, o crescimento foi de 4,6%”, complementou.
As projeções de longo prazo apontam 1,8 bilhão de desembarques internacionais em 2030 e 1,4 bilhão em 2020. De acordo com Favilla, a previsão para as Américas é de um incremento acima da média, de 6,2%.
“A Copa do Mundo mostrou a qualidade do produto turístico brasileiro. Avançamos, mas podemos avançar muito mais e sair da área comum, mostrando a importância do Turismo para a economia”, destacou o ministro do Turismo, Vinícius Lages. “O Turismo tem que avançar na agenda de inovações do país para termos um novo ciclo de políticas públicas para o setor”, acrescentou.
O debate teve ainda a participação de Erika Drummond, ex-secretária de Turismo de Minas Gerais. Ela representou o candidato a presidência da República, Aécio Neves. “O futuro do Turismo passa por pessoas que sabem reconhecer a importância da atividade e foi isso que o Aécio fez em Minas Gerais. O Turismo é a economia do futuro e precisamos de uma política pública nacional que tenha governabilidade para o setor”, finalizou.