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Plenária discute controvérsias jurídicas entre agências e consumidores

Marcelo Oliveira, da Abav, Cláudio Dell'Orto, do Tribunal de Justiça do RJ, Rose Larrat, da Abav, Ana Cândida Cipriano, do Senacom

Marcelo Oliveira, da Abav, Cláudio Dell’Orto, do Tribunal de Justiça do RJ, Rose Larrat, da Abav, Ana Cândida Cipriano, do Senacom


Para abrir os trabalhos na Vila do Saber, a plenária “Controvérsias Jurídicas entre agências de viagens e turismo x consumidores” debateu as dificuldades encontradas pelo setor e as responsabilidades compartilhadas entre o cliente, o intermediador (agente de viagens) e os serviços contratados dentro de um pacote. A plenária teve início por volta das 10h30 e deu o pontapé inicial em uma série de reuniões marcadas para a Vila do Saber, local que repete o sucesso conquistado na Abav, em 2013. Rose Larrat, da Abav Nacional, foi enfática ao defender os direitos do agente de viagem. “Quando o Governo Federal e seus órgãos liberam uma companhia aérea para voar no Brasil e ela quebra, quem paga é o agente de viagem que fechou o pacote.”

Cláudio Dell’Orto, do Tribunal de Justiça do RJ, destacou a importância da responsabilidade solidária dentro do segmento turístico, defendendo o papel do intermediador e serviços dentro de um pacote turístico. “Responsabilidade solidária é um instrumento importante para ter efetividade no judiciário. Quem está mais próximo do consumidor terá maior responsabilidade. É através do agente que o consumidor chega naquele hotel e não é bem recebido. Com isso, não só os serviços, mas também o intermediador tem que ser penalizado. É o limite da responsabilidade, uma vez que temos que indenizar todo o sofrimento causado ao consumidor. O agente também é responsável por todo o esforço que faz para vender o pacote e contribuir para o fechamento dos
serviços. Precisamos de um alinhamento entre as partes, ao invés de um conflito.”

Ana Cândida Cipriano, da Senacom, destacou a criação de um diálogo importante entre a defesa do consumidor e o segmento do turismo. “Desde 2012, de olho na Copa das Confederações e Copa do Mundo, que nós criamos a Oficina de Capacitação dos agentes relacionado a defesa do consumidor, inserida nas cidades-sede. Estamos desenvolvendo um trabalho importante nos serviços turísticos, junto dos setores hoteleiros e de aviação. Além disso, criamos um website para resolver pequenos problemas no setor que podem chegar ao judiciário sem a devida necessidade. Temos de deixar claro que o código de defesa de consumidor responde, não só ao próprio consumidor, mas também ao bom fornecedor.”

Marcelo Oliveira, da Abav, disse que não é justo a responsabilidade solidária. “Temos agentes que têm a responsabilidade de facilitar os negócios mas se vêem na frente de qualquer problema com prejuízos ao consumidor. As vezes, esse intermediador lucra uma parcela mínima ao fechar o pacote, mas no final, se algo der errado, tanto nos meios da hospedagem quanto na aviação, é processado por danos morais com valores imensos. Como um intermediador consegue responder pelo pacote que apresenta problemas com as companhias aéreas, transportadoras ou meios de hospedagem?”

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