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​Chegou a hora! Qual o legado nas 12 cidades-sede?

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Durante a Copa do Mundo de 2014, entre os próximos dias 12 de junho e 13 de julho, o Ministério do Turismo estima que 3,7 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros, estarão em trânsito pelo Brasil. Eles devem deixar na economia do turismo um total de R$ 6,7 bilhões ao longo dos jogos.

Se considerados os turistas que estarão em viagens com o objetivo principal de participar de eventos da Copa (jogos e Fun Fest), serão 1,9 milhão de visitantes, brasileiros e estrangeiros – e um desembolso direto de R$ 4,05 bilhões. Outros 1,8 milhão de visitantes estarão no país durante esse período do evento e devem movimentar R$ 2,64 bilhões – estes devem aproveitar localmente a festividade do mundial.

“O valor que está sendo projetado, com base em pesquisas realizadas pelo Ministério do Turismo, não inclui a movimentação indireta e induzida desses desembolsos. Ou seja, o total da movimentação financeira para o turismo pode mais que dobrar, considerando o efeito multiplicador desses recursos na economia brasileira”, afirma o ministro do Turismo, Vinicius Lages.

Os maiores gastos serão feitos pelos 300 mil turistas estrangeiros que, especificamente, virão para acompanhar a Copa. Em média, devem assistir quatro jogos e a projeção é que gastem R$ 5.500 durante sua estada no país, já descontadas as despesas com passagens aéreas e valores gastos no país de origem. O número desses visitantes foi calculado com base nas vendas de ingressos até a primeira semana de abril.

“Os turistas que vêm para os jogos são visitantes que gastam mais. É um público qualificado e queremos conquistálos durante esse período da Copa do Mundo”, afirma o ministro. Segundo ele, um dos bons resultados pode ser verificado na Copa das Confederações de 2013, quando mais de 70% dos turistas estrangeiros entrevistados pretendiam voltar ao país neste ano.

Fique atento

– Segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 56% dos empresários brasileiros esperam alta nas vendas durante a Copa do Mundo. Do total de entrevistados, 16% se disse extremamente otimista com a possibilidade de vender mais por conta do evento. Um terço dos entrevistados (33%) são indiferentes ao período e 7% aguardam uma queda no volume de negócios.

– A Copa do Mundo deve gerar 47,9 mil vagas de trabalho no setor de turismo nos 12 estados-sede da competição. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base no fluxo de 3,6 milhões de turistas que deverão circular pelo país durante a competição, de 12 de junho a 13 de julho. O número é 60% superior à geração de postos de trabalho nos 12 estados no mesmo período do ano passado (29,5 mil). Apesar disso, grande parte dessas vagas deve ser temporária.

– A Justiça do Trabalho prepara um plantão extraordinário em São Paulo entre maio e julho para avaliar greves que ocorrerem com a proximidade de Copa do Mundo e assim evitar possíveis prejuízos durante o evento. Normalmente, os juízes trabalham de segunda-feira a sexta-feira, com julgamentos relacionados a greves ocorrendo às quartas-feiras. A ideia é que, com o plantão, eles possam ser julgados inclusive aos finais de semana.

– Para a Copa do Mundo no Rio, medidas preventivas estão sendo tomadas. Deverão ser mobilizados para a segurança do evento cerca de dez mil homens extras apenas das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Polícia Militar. Além disso, haverá militares das Forças Armadas e policiais do plano de contingência, que ficarão em suas bases, aguardando ser acionados.

– O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, é o mais caro da Copa, com investimentos de R$ 1,6 bilhão. Com 72.800 lugares, ele substituiu o antigo estádio da cidade de Brasília, que foi completamente demolido. Seu custo total ainda deve subir. As obras do entorno estão sendo feitas e a previsão é que cheguem a R$ 1,9 bi. O Mané Garrincha pertence ao governo do DF.

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