
Painel debate assistência ao viajante
Segundo Mario Gasparini, do Ifaseg, a assistência ao viajante é uma oportunidade do agente de apresentar sua posição de especialista junto ao turista, mostrando a eles que não podem sair do Brasil devidamente protegido. Além da segurança para o cliente, rentabilidade para a agência. Para Roberto Roman, da Travel Ace, segurança e tranquilidade para o turista são as palavras que resumem a assistência.
Já para Aroldo Schultz, da Schultz, todos sabem que e imprescindível. “Apesar de querermos que ninguém use, ele é um amigo quando o turista esta fora do país. É aquele que vai te ajudar em qualquer situação, desde uma tradução até atendimento em rede própria”, disse. Celso Guelfi, da GTA, lembrou do pequeno custo das assistências diante dos custos de um atendimento no exterior. “Além de a empresa organizar atendimento em qualquer parte do mundo”, disse.
Evandro Correa, consultor da Assist Card, elogiou os agentes por terem sido o primeiro canal de divulgação de um produto que não era acreditado no mercado. “Ninguém sabe o que vai acontecer amanha, é por isso que o seguro e as assistências existem. Eles proporcionam garantia de bem estar do passageiro e do seu negócio”, disse. Para ele, o mercado brasileiro ainda carece de avanços. O mercado de assistência movimenta cerca de R$ 500 milhões no Brasil, sendo que somente 25% dos viajantes brasileiros se utilizam desse produto. “É um amplo mercado a ser trabalhado”, completou.
Futuro do setor –
Segundo Gasparini, com o aquecimento do mercado percebeu-se mais passageiros interessados no seguro de cancelamento. Para Roman, o ano de 2014 será diferencial para as empresas de seguro, em especial pela nova regra de multa por cancelamento. “Será o ano das coberturas diferenciadas, criação de novos produtos”, disse. Para Schultz, cada agência deve ter um seguro de responsabilidade civil e profissional. Além disso, ele diz que o ideal é vender ao cliente um seguro de alta cobertura porque o agente é co-responsável pelo produto que vende.Segundo Correa, tecnologia, capacitação e produto adequados são essenciais para o agente poder vender seguro e assistência no mercado. “Há um potencial de enorme de venda acumulada dentro de sua agência”, disse. Guelfi finalizou lembrando a rentabilidade e as três regras básicas para venda: proteger passageiro e a empresa e agregar serviço.
Lisia Minelli, de Campinas